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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Jully ♥

  Eu perdi meu cachorro em 2007, ele havia ficado comigo durante 8 anos. Confesso que depois que o Flick morreu eu cheguei a dizer “Não quero mais cachorro, não enquanto eu morar nessa casa.”

Porém, quase 4 anos depois eu já estava pedindo outro cachorro. Eu queria tanto, sentia tanta falta de um amigo assim que aceitava o primeiro que aparecesse, meu pai queria se fosse um que não crescesse, estilo o pinscher, minha mãe não dizia que não, porém não dizia sim.

  Em dezembro de 2010, uma semana antes do ano novo minha mãe chegou do serviço dizendo que a mulher que trabalhava com ela estava com uma cachorra pinscher marrom na casa dela, havia sido encontrada na rua, era filhote, o irmão dela não podia ficar pois já tinha dois cachorros e ela estava procurando alguém que a adotasse.
Claro que assim que a minha mãe contou isso eu falei que queria a cachorra, meu irmão também insistiu muito e então, na mesma hora, fomos na casa da mulher buscar a cachorrinha.
  Assim que bati os olhos nela me apaixonei, ela era bem pequena, marrom de patas brancas e dava pulos enormes assim que nos viu, a mulher me entregou a cachorra e um pacote de ração, haviam lhe dado o nome de Belinha, mas disse que poderíamos mudar pois ela ainda não atendia por esse nome.
   Ela veio pra casa no meu colo, no carro, e eu pensava em um nome pra ela, não queria Belinha, não achei que combinasse.
   Pouco antes de chegar em casa eu, minha mãe e meu irmã decidimos que seu nome seria Jully.

Na foto, Jully quando chegou em casa

  Jully era uma cachorra de rua antes de vir pra casa, o veterinário disse que ela devia ter dois meses, porém, acredito que ela devia ter uns 4 quando chegou em casa.
   Então, agora, ela esta com oito meses.
   Ela é brincalhona, agitada, meu pai sempre diz que ela parece um bambi quando começa a pular pela casa.
   Adora passear na rua, chora quando vê outros cachorros e gatos, e é uma comilona.

Eu e Jully, um mês já que ela estava em casa.

Ela me segue para todos os lados quando estou em casa, até quando fico trancada no quarto ouvindo música ela vai lá e raspa a pata na porta, querendo entrar. Então, deito com ela na cama e fico conversando, ela me olha e vira a cabeça de lado, como se estivesse entendendo tudo.
   Acho que posso dizer que Jully é minha melhor amiga, mesmo eu chamando ela sempre de filha, minha bebê ou meu amor.
  Jully tem uma cicatriz perto da pata de trás, esquerda, eu não gosto de pensar o que possa ter acontecido pra ela ter isso, ou então, ela morre de medo de fios, não posso pegar o secador, a chapinha ou até o carregador do notebook que ela sai correndo, já imaginou o que pode ter levado ela a ter esse trauma?
   Não sei nada sobre o passado dela, e prefiro não saber. Agora, ela tem um lar, esta comigo, esta segura, tem um teto, uma cama pra dormir, água, comida e pessoas que a amam.


Jully agora, com (talvez) oito meses *-*

E eu já prometi a ela, eu estarei ao lado dela sempre.


#lilly.

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